Mas havia instantes,
Que ele aparecia
Com um toque de alegria.
Talvez,
Uma vez por mês,
Ele ia na loja
Buscar um buque de rosas.
Com um sorriso no rosto
E uma flor de Lisianto
No bolso de seu terno
Como se possuísse a felicidade eterna.
Ele chegava em mim,
E dizia o quanto sua felicidade não tinha fim.
Me falava sobre a vida
E o quanto era linda.
Pelo menos fazia bem a ele,
Sair do estresse e ficar feliz.
Como um chafariz,
E comemorar como se não tivesse fim.
Mesmo eu nunca sabendo,
O motivo de sua felicidade,
Fazia tão bem a verdade,
De ver um sorriso sem falsidade.
(Clara)