quarta-feira, 17 de julho de 2013

Felicidade Repentina

Não posso dizer que era constante,
Mas havia instantes,
Que ele aparecia
Com um toque de alegria.

Talvez,
Uma vez por mês,
Ele ia na loja
Buscar um buque de rosas.

Com um sorriso no rosto 
E uma flor de Lisianto
No bolso de seu terno
Como se possuísse a felicidade eterna.

Ele chegava em  mim,
E dizia o quanto sua felicidade não tinha fim.
Me falava sobre a vida
E o quanto era linda.

Pelo menos fazia bem a ele,
Sair do estresse e ficar feliz.
Como um chafariz, 
E comemorar como se não tivesse fim.

Mesmo eu nunca sabendo,
O motivo de sua felicidade,
Fazia tão bem a verdade,
De ver um sorriso sem falsidade.

(Clara)

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Amor imáginário

Foi numa manhã qualquer.
No parque onde aquela senhora sempre ia.
Ela parecia crer.
No que pensava que via.

Ela falava sozinha.
Não era nem com a vizinha.
Mas com o vento.
Que nem barulho fazia.
Num banco vazio.
Onde estava frio.

Mas quem poderia culpá-la.
Por querer companhia.
Mesmo que na verdade.
Essa companhia não estivesse lá.
Talvez ela tivesse essa mania.
De ficar fora da realidade.

Mas, depois dessa manhã ela sempre conversava.
Com o nada.
Como ela estava.
Feliz, quem poderia culpá-la.
Por tentar imaginar algo melhor.
Para a vida.
Ser melhor.
Isso me motivava.
A ver a esperança na sociedade.
Cheia de falsidade.

(Clara)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Tempo

Talvez eu devesse agradecer.
Ou me enfurecer.
Pelo tempo passar.
Rápido como uma onda no mar.

Ele é rápido nos tempos ruins.
Mas é igualmente rápido.
Nos momentos bons.
Sem qualquer medo.

É melhor ficar atento.
Para não ficar preso no passado.
Como um detento.
Esperando um julgamento.

Aproveite os bons momentos.
Para não perder os sentimentos.
De felicidade.
Como se estivesse atrás de uma grade.

A areia escorre pelos dedos.
Mostrando como os tempos.
São rápidos.
E sem remorsos.

(Clara)

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Amor

Ah o amor!
Tantas coisas para falar.
Para elogiar.
E para depor.

Você não sabe bem o que faz.
Mas sabe que ama.
Sabe que tem paz.
Se não tiver.
Não ama.

Amar.
É como todas as manhãs.
Ter ar para respirar.
São emoções.
Que nos transformam.

Você cresce.
E amadurece.
Vive e aprende.
A como perder a mente.

(Clara)


Cores

Cores são como pessoas.
Tem humor e sentimentos.
Expressam coisas.
São como condimentos.

Cores são vivas.
Como o vermelho.
Expressa o amor e as notas.
Como um caminho de rosas.

O azul.
Um lindo mar.
Até o horizonte acabar.
Como uma arara-azul.
Que foge no luar.

O verde.
A Floresta Amazônica.
O Oceano Atlântico.
Com seus peixes nadando
de lá para cá.

Por isso eu tenho que agradecer.
Ás cores e suas maravilhas.
Que me ajudam a esquecer.
O que o ser humano fez
Às maravilhas naturais.
Desse grande mundo de paz.

(Clara)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Palavras

Palavras são como marfim.
Devem ser trabalhadas e apreciadas.
Sem fim.
Já que são tão importantes como pegadas.
Pegadas dadas no pôr-do-sol.
Que nos levam ao horizonte.
Perto de uma linda ponte.

Palavras também são ruins.
Como chuvas de cupins.
Não devemos esquecer.
O quanto uma palavra machuca.
Como uma estaca.
Deixada para padecer.

Nem sempre saberemos.
O que uma pessoa sente.
Mas a palavra seve para aliviar a mente.
Assim entenderemos.
Melhor uma pessoa.
E como não é igual a outra.

E por isso eu te digo.
Se apaixone pelas palavras.
Para que elas não sejam um perigo.
Como a conta.
Depois de tantas compras.

(Clara)